sábado, 21 de maio de 2011

Frase desfeita

Passando um dia desses pela rua, encontrei um gato e um cão juntos um ao lado  do outro encolhidos sob um sol para esquenta-los de um frio típico da manhãs de outono. Estavam sujos, com os pelos grossos e alguns grudados típico de animais que não tomam banho e que mostrava que estavam juntos a muito tempo.
Derrepente o cão se levantou e começou a caminhar em busca de algo para comer, o gato então ficou olhando e quando o cão se distanciou o gato se levantou, espreguiçando-se e seguiu o cão. Não, não queria ficar só sem o seu companheiro.  Eu os segui, e pude vê-los juntos mais a frente. Eram companheiros  definitivamente eram companheiros . E juntos seguiam pelas ruas de São Paulo.
E juntos destruíram em mim aquela frase que ouvir por toda a vida:
"Se odeiam como cão e gato."
Tá bom!

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Angela!

A minha primeira vez com uma mulher casada, se deu quando eu ainda era solteiro. Eu havia terminado de servir o exercito e estava procurando um curso para fazer, entrei numa dessas escolas técnicas e ao me matricular  a vi tão exuberante como atenciosa. Ela pediu os meus documentos e  ficou me olhando  com aquele olhar de quem busca algo. Claro que eu estava aberto a isso e procurando algo. Mas naquele instante não passou disso. E como eu havia passado juntos com os meus dados o número do meu celular, ela ligou no dia seguinte e alegando dizer que precisava de alguns dados começamos uma conversa e conversa vai e conversa vem marcamos um encontro num  bar na São João . E ali fique sabendo que ela era casada.
- E isso te incomoda!
- Não! E deveria!
- Se você tivesse alguma veia religiosa dessas por ai, talvez.
- Ainda não define uma religião em minha vida. Mas não acredito que isso impossibilitaria um encontro entre nós. Duas pessoas quando querem se encontrar nada impede.
Ela sorriu.
- E o seu marido? - perguntei inevitavelmente.
- Está viajando! Ele adora viajar pela empresa! 
Nos entendemos e passamos a nos encontrar pelo menos uma vez a cada quinze dias. Eu confesso que apreendi muito com Ângela.  Afinal ela era casada e tinha mais experiência  e obviamente me ensinou detalhes que numa relação a dois como dizem, são fundamentais e que de algumas forma e em alguns momentos levei para o meu casamento. Sou grato a Ângela. E apreendi que experiências que trocamos sempre nos enriquecem e confesso não achar nada imoral nisso.

Celebrar.Uma parábola sobre os erros e acertos de nossas escolhas.


Celebrar. Uma parábola sobre os erros e acertos de nossas escolhas.

Três ladrões estavam de olho naquela casa a dias, sabiam que uma mulher morava só ali. O primeiro roubaria qualquer coisa para comprar droga; O segundo roubaria porque era a única coisa que sabia fazer na vida e não por falta de oportunidade, mas porque a roubar era a coisa mais fácil e como não gostava de trabalhar era o seu sustento; O terceiro ladrão iria roubar aquela casa, porque jovem ainda não tinha apreendido outras coisas na vida a não ser roubar. Era a sua cultura, e estava revoltado com o mundo. Os ricos roubam, os políticos roubam os países ricos roubam os países pobres estupram as suas meninas e nada acontece. 

O primeiro entrou na casa pulou o muro alto e deu de frente com um cão da raça fila e que por aqueles dias havia contraído a doença da hidrofobia, ou raiva. O cão veio pra cima dele, o mordeu e como era drogado, não se importou entrou na casa e roubo relógio, TV, aparelho de som e vendeu por uma ninharia. Morreu algumas semanas depois com a doença da raiva em andamento devendo para a biqueira onde comprava a sua droga.

O segundo entrou mais tranquilo sem o cão e com uma arma em mão adentrou na casa não queria coisinhas. Queria dinheiro, joias a chave do carro a TV de plasma. E encontrou tudo isso e mais a dona da casa, que estava em seu quarto sentada a cama com uma bebida em mãos.  O ladrão entrou apontou a arma para a sua cabeça que abrisse o cofre. Ela abriu, e enquanto abria o ladrão tomou de sua bebida, parecia uísque dos bons. Ele aproveitou e levou a garrafa e todas as joias e mais a TV plasma e a chave do carro. Depois amarrou a mulher. Ele não foi muito longe. Na bebida que tomou da mulher havia barbitúricos porque ela em sua solidão queria se matar, ou enlouquecer de vez. O ladrão enlouqueceu de vez, perdeu a direção e bateu de frente com uma carreta, morrendo esmagado com todas as joias e a tv de plasma que sempre desejou. O carro teve perda total.

O terceiro ladrão entrou na mesma noite, e viu a mulher amarrada e soltou para ela falar onde estava o dinheiro da casa , ela lamentou que ele houvesse chegado tarde. Ele se irritou, mas de relance viu alguns livros na estante de seu quarto.  Parou com atenção e correu os olhos. E se lembrou que parou  de estudar na sexta série justamente quando estava terminado de ler algo relacionado a  poesia de Drummond de Andrade. E ali naquela estante estava o mesmo livro. E por um momento de lucidez que lhe tomou, achou que o melhor que tinha a fazer era voltar a estudar e deixar aquela maldita vida.

A mulher se comoveu com o silêncio do ladrão diante dos livros e disse que ele podia levar todos. 
Ele então aceitou, ela arrumou algumas sacolas e abriu a porta da frente para ele sair.
Anos mais tarde o terceiro ladrão apareceu na mesma casa como um corretor bem sucedido em seu próprio carro e quis agradecer a mulher por ter dado aquela chance a ele.
Ela ficou contente é claro. Mas foi ela quem o agradeceu.
- Mas porque me agradece! - disse o terceiro ladrão surpreso com a atitude daquela mulher.
- Por aquela noite! Eu simplesmente vivia uma vida infeliz, meu marido havia me deixado. Tenho todo esse dinheiro e toda a infelicidade do mundo. Eu naquela noite iria me matar, mas o segundo ladrão tomou a bebida e me amarrou. E depois você apareceu e quando o vi parado olhando para os livros encontrei naquele gesto uma vontade de viver, de mudar de vida. E foi uma grande esperança para mim, porque naquela sua vontade de mudar de vida eu encontrei uma razão para viver a minha vida. E sabe qual é essa razão?
-  Não.
- Eu passei a dar aulas para presidiários e para as presidiárias. Para crianças desamparadas. Semana que vem será a formatura de minha primeira turma de presidiários e presidiárias. E você está convidado a participar, assim como me convidou a mudar o rumo suicida de minha vida, dando oportunidades a outras vidas de mudarem o destino amargo e incerto que pareciam condenadas. 
Mas não é mesmo que a vida merece ser celebrada?

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Zoarah!

A primeira vez que precisei de Zoarah e a procurei, encontrei uma mulher baixinha e magra como se fosse quebrar a qualquer instante.  Eu precisava falar com ela, em relação "as coisas" erradas que andavam acontecendo em minha vida. Sabe aquele instante em que nada dá certo em sua vida. Eu não ia bem em meu trabalho, em meu casamento, com os meus filhos e até mesmo estava brigando com o meu gato. Mas enfim, um amigo me disse que conhecia uma senhora de origem libanesa mas que havia morado na Bahia e praticava bem a sessão de descarrego. Uma libanesa macumbeira somente em São Paulo mesmo. E lá fui eu. Marquei horário e pronto ao entrar em sua sala de descarrego a vi toda abalada pela minha presença. E como eu disse, ela era magricela e baixa, quase podíamos pegar no colo. Ela me fez sentar e começou a rezar em libanês, depois passou para o candomblé onde recebeu o espírito forte  e confesso que me senti mais aliviado. Ela então  desincorporou e sentou-se em minha frente e me olhou nos olhos.
- Filho tome cuidado com as suas atitudes. Não tire saro da religião dos outros seja ela qual for. Os espíritos das trevas e mesmo os espíritos brincalhões esperam pessoas como você que vive fazendo piadinhas dos outros de outras religiões para entrarem em suas vidas. Opinião sobre religião é uma coisa, brincar com elas é outra coisa. Opinião é que vem de você e é seu. Brincadeira é de todos e  pode até mesmo denegrir o outro. Cuidado.
Eu achei estranho no começo, mas depois parei e pensei. Ela tinha razão porque sem saber que eu fazia piada com outras religiões e me deu esse conselho, sinal que os espíritos a avisarão. Desde então não fiz mais piadas sobre religião e confesso que as coisas mudaram. Menos com o meu gato, ele ainda tem problemas comigo.Mas enfim isso  é uma outra história.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Um momento de prazer!

Um dia desses alguns amigos antigos vieram me visitar e foi aquela festa. Porque faz tempo que não nos vimos. Eu aproveitei a situação assei uma carninha, abri algumas skol e a  minha mulher fez um vinagrete. Compramos pães para comer com a carne e o vinagrete  e ficamos algumas horas jogando conversa fora. Botando a amizade em dia, ouvindo um e ouvindo outro. Com o prazer de pessoas que se encontram sem medo uma da outra, sem querer ostentar, nem se valorizar. Pessoas que queiram dividir os prazeres da vida, prazeres de vida que vão se edificando com momentos iguais a esses. É claro que todos ali tinham os seus problemas e suas conquistas, mas o que importava para nós naquele instante era estarmos juntos com nossas familias dividindo aquele momento. Confesso a vocês que a minha semana foi ótima.Vamos repetir mais vezes  esses momentos.

Será que Mário tem razão?

Mário dia desses me disse que havia se estressado com a sua atual namorada por causa de uma noite no motel.
- Mas o que aconteceu! Posso saber! - eu perguntei sem maldade alguma?
- Claro que pode! Nada de mais eu apenas quis curtir o motel só isso!
- Como assim Mário?
- Melquis. Elaine queria ir no motel Class você sabe é o motel mais caro da cidade. E cara ele é chique pra caramba. Lindo.
- Sim eu já ouvi falar!
- Então chegamos lá, pegamos a suite presidencial  mil conto a hora e precisa ver. Balde de champanha na cama, pétalas de rosas pelo chão, lençol de cetim e sais importados, água de Paris e eu quis curtir tudo isso.
- Sim, quem não quer!
- Não é mesmo! Mas o diabo é que Elaine queria transar. E assim que chegamos ela ao invés de curtir veio pra cima de mim toda toda e querendo transar. Eu disse pra ela que essas coisas a gente faz em casa ou em outro motel mais barato ali não dava não. Pronto ela ficou brava.
Eu não disse nada porque fiquei pensando se  Mário não tinha razão. Afinal de contas a gente transa  em qualquer lugar , mas pagar mil reais e não curtir e ficar transado é pra pensar não é não?

domingo, 8 de maio de 2011

Um pequeno grande cão.

Essa é para acreditar.

  Semanas atrás ganhei um filhotinho de chihuahua, esses cães mexicanos minúsculos que nos dão a impressão que irão morrer a qualquer espirro. Aparentam ser frágil, mas só aparentam. Esses cães são na verdade, dominadores e obsessivos e como apreendi; Eles  são muito vingativos.
Pois bem! O chihuahua chegou e logo tomou conta de todos, demos carinho e colo, alimentos e assim ele foi ficando mais forte, e se espalhando pela casa. Ele é o único animal da casa. Quer dizer!... 
 Temos uma vizinha e ela tem um gato angorá, desses gatos bonachão que entra pela casa como se fossem donos, te ignoram e vão se espalhando em seus interesses. Tão egoísta como animal algum parece ser.    
 Sempre dávamos comida a esse gato e um pouco de carinho. E por isso o gato de nome Ancar, se achava da família e quando viu o chihuahua e todo o carinho e comida que sempre dávamos  a ele, então percebeu que teria que tomar uma atitude. Afinal era um chihuahua e mesmo sendo um cão, mas um chihuahua  do tamanho de um rato. 
  Por isso para Ancar não seria difícil liquidar aquele pequeno ser. E foi então que percebemos que Ancar não ia mais para a sua casa, resolvera ficar em nossa casa dia e noite sempre observando o pequeno chihuahua, talvez esperando o melhor momento para dar o seu golpe. 
 Um dia Ancar percebeu que saiamos por alguns momento até a frente da casa e o pequeno chihuahua ficou na cozinha tomando o seu leitinho. Eu tive que voltar para pegar algo e sem que os dois me observassem eu pude ver Ancar encima da mesa olhando para o pequeno chihuahua e pronto para dar um pulo e creio que acabar com ele.
  Assim, Ancar o fez, caindo sobre o  cãozinho e tentando engoli-lo como se fosse um rato. Fui reagir, intervir naquela situação, salvar o pequeno ser, mas não foi preciso. O pequeno cão num ato nato de sobrevivência conseguiu morder o gato em sua própria boca e morde e morder  até que Ancar saiu correndo com o lábio superior todo mordido e ensanguentado. 
 O pequeno chihuahua tremia feito vara verde em ventania, mas saiu correndo atrás de Ancar e latindo com sua voz fina e irritante provando que era o dono do pedaço.
 Ancar nunca mais pisou em casa, e o pequeno Chihuahua agora com o nome de Hércules, domina a casa. Inclusive a poltrona enfrente a TV que ele decidiu ser só dele, não  há quem sente lá ou o desafie em seu poder. Principalmente quando há programas de luta.
A vida tem sempre um truque para nos ensinar.

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domingo, 1 de maio de 2011

A segunda aparição de Dona Julia

   A segunda vez que Dona  Júlia apareceu para mim, eu estava triste pela morte de meu cão, Preto. Preto era um companheiro desses de a gente dormir juntos. Minha mãe nem ligava. Acho que a minha mãe sabia que de alguma forma Preto era como um anjo da guarda para mim, me protegendo sempre.
Preto morreu de parvo-virose, porque as pessoas andas com os seus cães nas ruas e ele defecam e se tiver algum contaminado o vírus fica ali. E sabe como é cão, eles sempre usam o nariz para tudo, para saber que passou por ali. Preto deve ter posto o nariz na merda de outro cão contaminado e pegou o vírus. As pessoas deveriam limpar a merda de seus cães, eles coitados não sabem e não tem noção de higiene como nós.
E essa me revolta ficou amarga dentro de mim, e com a perda de Preto eu fiquei meio rebelde, não queria ir a escola, nem comer, dormia mal. Fingia não ouvir a minha mãe me chamar. Fingia dormir. Acho que minha mãe deve ter rezado para um anjo bom me abençoar, me acalmar.
E foi quando numa manhã de sábado triste, ela me apareceu. Eu não fiquei com medo, mas não queria falar nem mesmo com ela.
Dona Júlia percebeu, e se aproximou com o seu sorriso lindo e que trazia paz. Olhou para mim  sorrindo botando a sua mão em minha cabeça e me fez dormir. Confesso que apaguei rapidamente. E depois me vi caminhando em um imenso gramado onde o latido de Preto vindo em minha direção me mostrou ele. Ele estava tão alegre, tão forte e lindo como antes, nem parecia aquele amigo doente que eu tinha visto dias antes. Rapidamente ele pulo encima de mim, me lambendo sem parar, como que me dizendo que gostava de mim pra caramba. Muito e muito....e então eu vi os seus olhos pela última vez e acordei como se tivesse dormindo durante uma semana. Eu estava agora cheio de energia, com uma fome, uma vontade de ir brincar de correr de abraçar as pessoas, e depois daquela manha eu nunca mais senti saudade de Preto. Minha mãe até estranhou a minha energia. E como um último contato em que Dona Júlia me proporcionou com o meu querido cão. Preto. Eu rezei em agradecimento a ela, e a Deus por nos proporcionar esse mundo maravilhoso de saber que o amor de um nunca deixa o outro, seja lá para onde vamos.

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Mario e o estranho concurso.

Mais uma de meu amigo Mário.


    Todos iram dizer que é perseguição minha contra o meu amigo Mário. E digo que não é. O fato é que Mário tem as suas peculiaridades e eu não posso evitar de relata-lás. E antes de mais nada, eu gosto muito desse meu amigo.
    
    Um dia ele me aparece em casa todo eufórico com um panfleto em mãos que anunciava um estranho concurso. Estranho mesmo, porque eu nunca vi em minha vida um concurso em que vencedor desse concurso iria ser a peça de um outro concurso em que a vencedora o levaria para a casa. Isso mesmo eu disse  a vencedora. Porque era um concurso onde o homem era o prêmio da mulher vencedora.
Para mim isso parecia idiotice, mas não para Mário. E para não dizer que sou um chato um pessimista eu para não derrubar a sua euforia o incentivei.
- Acho que esse é o seu momento amigo, vai fundo!
E Mário foi. Se inscreveu, concorreu passando na primeira etapa, onde se avaliava os dotes físicos. Mário não é feio nem bonito, o que sei até então. Depois passou para a segunda fase que era o perfil social. Mário não usa drogas, é trabalhador tem o segundo grau completo e um carro, mesmo sendo um fusca mexido.Mora com os pais e os respeitas, vai a missa todos os domingos...até ai tudo bem. Mário passou para a terceira fase. Então na terceira fase o candidato teria que conquistar algumas participantes com um boa cantada. Ele não passou. 
Todo triste apareceu em casa, dizendo que ficou em quinto lugar no concurso onde vinte e cinco homens concorriam. Primeiro eu disse que era uma boa colocação e depois fiquei surpreso porque haviam mais vinte homens ruins de cantadas para mulheres nessa cidade. Mário se animou um pouco. O que eu admiro em Mário é que ele tá sempre otimista com ele mesmo. Então assamos uma carne para comemorar e bebemos o seu quinto lugar.
Dias depois ele me aparece eufórico, dizendo que a quarta mulher que perdeu o concurso para ficar com o campeão ligou para o seu celular dizendo que queria encontrar com ele e que havia votado nele, e que se emocionou com a sua cantada.
Enfim Mário começou a namorar. Me apresentou a sua namorada e dias depois apareceu triste.
- O que foi Mário!
- É que eu descobri uma coisa de Evaldina!
Evaldina é a sua Namorada.
- E o que é!- pensei logo em traição.
Ele olhou para todos os lados vendo se não havia ninguém nos ouvindo e então ele sussurrou.
- Ela tem seis dedos no pé direito....
- O que!
- É isso, seis dedos.
-Mas Mário. O que são seis dedos... o resto é tudo normal.
- É. Mas seis dedos me dá arrepios...
Mário e Evaldina terminaram o namoro duas semanas depois, por arrepio dele sobre os seis dedos dela.