sábado, 11 de junho de 2011

Assassinato no Cassino.-parte-III.

 O corpo estava molhado no sangue deitado ao chão próximo a porta de entrada que parecia ser o seu escritório. A porta estava aberta e mostrava um luxo só. O corpo vestia, um terno bem cortado anéis de ouro tem todos os dedos, e colares de ouro e diamante. Bem  cafona apesar de caro. Era um corpo de estatura mediana e mais gordo do que o comum. O que é comum, nesse caso?   Eu não toquei no corpo, apesar do corpo querer que eu fizesse isso.
Foi quando Aqua Lilás entrou ao lado de Mário e gritou ao ver o corpo.
- Ó meu Deus e Belo!- parecia desesperada e caiu sobre o corpo, virando decúbito ventral, ou seja barriga para cima. Se sujou de sangue e deixou bem claro a todos inclusive a Mário que ela, Aqua Lilás, sentia algo forte por aquele homem. Mário, não ligou, desconfio que sabia de algo a mais.
- Belo! Mas que nome para um homem com corpo e rosto desproporcional! - disse o espírito de luz, sarcástico.O que me levou a crer que ou aquele ser não era um espírito de luz ou então quando morremos levamos a nossa personalidade também.
- Porque fizeram isso contigo. Belinho! - gritou Aqua Lilás.
Belinho era demais! Mas ela insistiu.
Foi então que vi um anel  ao chão que ao mover o corpo de Belo, Aqua Lilás deixou se revelar.
Era um anel de ouro branco com diamantes e uma pedra vermelha. Acredito que fosse safira. Eu peguei o anel e levei próximo a luz de Juraci.
Mário se assustou ao ver Juraci. E Aqua Lilás, se levantou  admirada ao ver.
- Você é um anjo que veio buscar Belo. Por favor me leve também!
- Já mais te levarei. Você é brega! Eu não posso me comprometer com os meus amigos. Além do mais  Mário te ama e fará de tudo para ficar com você. Até suportar certos adereços na cabeça.
A certeza de que Juraci não era espírito de luz coisa nenhum foi ficando forte em mim.
Mas  derrepentemente o anel brilhou ainda mais sobre a luz de Juraci e tomou a atenção de todos.
- Ah! - gritou Aqua Lilás afastando o rosto.- Esse anel é de Valquíria, a mulher de Juraci. Aquela mini vaca nunca aceitou o que rolava entre eu e Juraci.
Eu olhei para Mário. E ele apenas sorriu.
- Normal! - disse.
Então, tínhamos que encontrar Valquíria.

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