domingo, 16 de outubro de 2011

Assassinato no Cassino - parte X

A situação de humilhação perdurou por mais algum tempo. Até Valquíria ficar satisfeita. Depois ela subitamente parou e disse que precisava de uma bebida.  E se foi dando a arma para mim. Eu também precisava de uma bebida mas não poderia deixar os dois ali e muito menos dar a arma para Mário, devido a seu estado emocional. Então amarrei Evaldo e Aqua Lilás e convidei Mário para um bebidinha. Ele concordou e fomos todos para o bar do cassino. Juraci estava ao lado de Valquíria que bebia calada.
- Ei, o que vocês fizeram?
- Não se preocupe. Eu os amarrei. Estão segurou, depois eu preciso de um bebida também.
Valquíria nada disse, começou a beber.
- O que vamos dizer a polícia.Afinal de contas não há crime algum.
-Que polícia! Eu não chamei polícia alguma. Só quero é tortura aqueles dois. 
-Mas...
- Não seja tolo Melquis, Evaldo nunca vai preso. Tem muito dinheiro.
Eu não disse nada, e ela tinha razão. Fui ao banheiro e quando voltei, Valquíria e Mário conversavam um pouco animado e Mário bebia.  Achei melhor ficar encostando ao longe ouvindo.  E ouvi ela dizer a ele que  nessa vida, a decepção com o outro é uma constante e somente quando se encontra o verdadeiro amor é que a dor passa... 
- Nem parece Valquíria não é mesmo - me disse Juraci, bastante feliz.
- E Mário então parece mais confortado.
- Você agora entende porque eu estou aqui? Foi para a trazer a minha amiga o verdadeiro amo dela. Eu devia isso a ela. A pessoa que me acolheu desde de criança abandonado pelos pais e sempre me deu amor, carinho e moral.
- Mário e Valquíria! Eu suspirei. 
- Bem cumprimos a nossa missão! - me disse Juraci.
E eu entendi.
Deixe os dois se conhecendo, voltei para o escritório e soltei Evaldo e Aqua Lilás.
- Vão embora, não tem polícia alguma.
Eles me olharam assustados se vestiram e saíram rapidamente.

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